Um jeito de andar e olhar Quando viajo sozinho não programo nada. A ideia é descobri os caminhos básicos de lugar e caminhar por eles. Ando muito. Nada melhor que sentir as pedras do chão, o calor do asfalto, a história que caminha por aqueles caminhos. Tem rua, tem casa, janela e porta; tem cor e flor; tem gente... Tem gente. Gente do lugar, falar local, cor dali. E os cheiros? Gostos... Descobrir sem medo. Termina o dia,o sol se põe e lá vou eu descansar pra andar mais, ouvir mais, sentir mais, olhar mais, pensar mais. Logo se vê que gosto do sol. Da luz do dia. No dia as pessoas são cotidianas. Misturando turistas lugares e e vida diária, vou buscando ler as linhas e entrelinhas, prescrutando janelas, indiscreto que sou para olhar o interior das casas já que, na maioria da vezes, nelas não posso entrar. Um jarro de flor no casarão da Rua do Passo, em Salvad